quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Quem imaginaria, não é?
[…] Ela decidiu seguir outro caminho. Seu hino preferido era o “foda-se” e a vontade de fugir da mesmice não faltava. Ela quis um caminho mais fácil, sem obstáculos, sem pedras, sem corações partidos ou sentimentos menosprezados… Somente dela. Seu maior desejo era voltar a ser quem era, pois alguém havia te tirado isso a força e a fez crescer sem ao menos estar preparada pra encarar a vida como ela é. Não desistia de correr contra o tempo e tentar recuperar pedaço por pedaço, o seu coração. Ah coração… Tão frágil, tão indefeso, tão singular. Ter um coração completo e intacto era seu objetivo. E a estrada não foi curta. No caminho mais fácil, ela lutou consigo mesma pra aceitar o que ela havia se tornado, aceitar que poucos se importam e que muitos te criticam. Toda força, toda garra, toda coragem de enfrentar seus próprios medos sozinha não valeram de nada, pois ela sentia que algo faltava… Algo essencial, que a tirasse do chão por alguns instantes e a fizesse se sentir leve. Então resolveu regressar ao passado e lá teve sua resposta: Não importa o quanto você queira tentar esquecer aqueles que te magoaram! Uma hora ou outra, você precisará deles pra conseguir mover-se pra frente, para o futuro. Quem imaginaria, não é?
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